terça-feira, 20 de setembro de 2011

CORREIOS


BRASÍLIA - Com a greve dos funcionários dos Correios completando cinco dias - suspensão dos serviços de Sedex e atrasos na entrega de correspondências -, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, apelou nesta segunda-feira, em nota, que os empregados tenham responsabilidade, pois a empresa tem o monopólio - na entrega de cartas e telegramas - e a população não pode ser prejudicada. O ministro disse ainda que "greve não é férias" e ameaçou descontar os dias parados. O corte vai atingir também ao vales refeição e alimentação.
Os funcionários dos Correios no Distrito Federal decidiram em assembleia realizada nesta segunda continuar com a greve. Eles reivindicam que o piso salarial aumente de R$ 807 para R$ 1.635 e pedem ainda a reposição da inflação. A empresa oferece a reposição da inflação, de 6,87%, mais R$ 50 de aumento linear a partir de janeiro para todos os trabalhadores.
Saul Gomes da Cruz, da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), o atual piso salarial da empresa está defasado.
- Hoje o nosso piso salarial é de R$ 807, um dos mais baixos do país - disse.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Estado da Bahia (Sincotelba), Simone Lopes, disse que os funcionários da empresa no estado farão nesta terça-feira, em Salvador, a partir das 15 horas, uma passeata do bairro Ondina até o Farol da Barra.


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