Que o PMDB é governo desde a redemocratização do País não é novidade para ninguém. Mas, as consequências da participação dos peemedebistas nesses governos é que dividem opiniões.
Hoje, durante a cerimônia de filiação do ex-governador Geraldo Melo ao PMDB, o presidente estadual do partido, deputado federal Henrique Eduardo Alves, se defendeu das críticas que a legenda vem recebe.
Henrique tentou justificar o fisiologismo do PMDB, em uma frase que soou até arrogante. “Não é o PMDB que precisa dos governos. São os governos que precisam do PMDB”, vociferou.
O deputado não disse nenhuma mentira. É verdade. E por precisar do PMDB os governos têm pagado preços altos. O partido exige uma grande parte da gestão para dar, em troca, apoio político e administrativo.
Só no governo da presidente Dilma Rousseff (PT) já foram dois ministros peemedebistas exonerados após escândalos de corrupção. Mas, isso não foi o suficiente para o partido deixar de aparelhar a gestão petista.
Dilma precisa da governabilidade. Sem o PMDB, ela sabe que perde a ampla maioria que possui na Câmara e no Senado. O partido mantém a petista como refém.
Hoje, o PMDB é o aliado que todo partido que governa precisa, mas nenhum gostaria de ter.
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