O Último Eclipse da Lua
Esconde-se, ó lua clara,
Por trás das sombras da Terra
Medo, dúvida, desilusão…
Silencia-te, te compreendo!
É duro amar outros astros
Enquanto o brilho de um sol
Ainda te alimenta…
E ainda sonhas com o calor dele
Misturando-se as cobertas do espaço.
Tu, que és tão linda, por que fostes ser única?
Por que não fui eu, amar as luas de Marte,
Saturno, Urano?
Acalmo-me…
Olho-te…
Aqui do sertão te vejo partir em vão,
“Catando a poesia que entornas do chão.”
Agosto de 2011.
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