quarta-feira, 4 de julho de 2012

Como a América Latina influenciou Che Guevara?


1 O início da jornada Ernesto Che Guevara (1928-1967) sai de sua terra natal, a Argentina, em 1951, e viaja por 15 países da América Latina. Essa experiência o inspirou com ideias que, mais tarde, culminariam na Revolução Cubana.

2 Nas minas de cobre Em seu primeiro destino, o então estudante de medicina se depara com um povo que vivia em condições piores do que as do seu. Em uma jazida de cobre, fica tocado com as péssimas condições de trabalho.

3 Entre ruínas e pobreza Em 1952, em meio ao que restou do Império Inca, Che nota os traços indígenas dos peruanos e a miséria em que vivem e identifica semelhanças econômicas e culturais entre as nações da América Latina.

4 A guerra vista de perto Após presenciar um dos eventos políticos mais importantes do período, a guerra entre Honduras e Guatemala, em 1953, inscreve-se nas brigadas de saúde para apoiar o governo guatemalteco.

5 Contatos importantes Em 1954, é apresentado aos irmãos Raúl e Fidel Castro, que foram presos por uma tentativa de golpe em Cuba e estão exilados no México. Criam o Movimento Revolucionário 26 de Julho.

Viva la revolución! Em 1956, atua como médico e guerrilheiro do Movimento. Ajuda Fidel a derrubar o governo de Fulgêncio Baptista (1901-1973) em Cuba. Torna-se ministro da Indústria e presidente do Banco Nacional.

7 O fim da vida Deixa Cuba em 1967 para propagar os ideais da revolução em outros países. Na Bolívia, encontra dificuldades com a língua indígena e com a falta de adesão do povo local. Aos 39 anos, é assassinado.

Fontes Primeiras Viagens (Ernesto Che Guevara, 159 págs., Ed. Scritta, edição esgotada) e Outra Vez (Ernesto Che Guevara, 239 págs., Ed. Ediouro, tel. 21/3882-8400, 34,90 reais). 

sábado, 7 de abril de 2012


Dieta 'secreta' fez mineira perder 25 kg e virar professora de ginástica

Michele Ribeiro, de 29 anos, tem 1,57m e chegou a pesar 85 kg. 
'O segredo da minha dieta foi o silêncio', contou a mineira ao Bem Estar.A mineira Michele Ribeiro, de 29 anos, dá aulas de ginásticas todos os dias na cidade de Itaúna, em Minas Gerais. Atualmente com 63 kg, ela é uma pessoa disposta e feliz, ao contrário do que era há seis anos, com 85 kg. Com 1,57m de altura, Michele sofreu com o preconceito e com a dificuldade de arranjar emprego.

Natural da cidade de Resende Costa, em Minas Gerais, ela se casou cedo, aos 18 anos e começou a engordar.
A ansiedade era um fator que prejudicava o emagrecimento de Michele, que tentou várias dietas, mas sempre sem sucesso.
“O maior peso que eu vi foi 85 kg, mas fiquei muito tempo sem me pesar, tenho certeza que engordei mais do que isso”, lembra.
Depois de muito tempo sem trabalhar, ela conseguiu um emprego em um restaurante. “Eu comia muito e já vi que, trabalhando lá, ia ter que resistir às tentações”, conta. Mas Michele não conseguiu ignorar as comidas na cozinha e, um dia após almoçar no trabalho, foi para a casa e comeu logo depois de uma vez um pacote inteiro de bolacha recheada de chocolate, 100g de pão de queijo e dois pães doces com creme. “Olha o que eu comi, o que eu coloquei na minha barriga! Eu tinha pouco mais de 20 anos, era um absurdo”, lembra inconformada.
Michele decidiu começar o regime que “todo gordinho sabe, mas não faz”, segundo ela.
“Bolei uma dieta para mim mesma, escrevi num caderninho e abusava da salada e dos legumes no restaurante”, diz a mineira que apostou no silêncio para o regime funcionar. “Eu não contei para ninguém que tinha começado o regime. Todas as vezes que eu contava, as pessoas me cobravam nos almoços de domingo quando eu resolvia comer algo diferente e minha autoestima ia lá para baixo. E eu comia de novo, não funcionava”, recorda.
Michele Ribeiro - VC no Bem Estar (Foto: Arquivo pessoal)Antes, Michele não se cuidava. Depois de emagrecer, ficou mais vaidosa (Foto: Arquivo pessoal)
A dieta secreta funcionou e ela perdeu 4 kg na primeira semana. Depois da reeducação alimentar, veio a vontade de praticar exercícios. “Convidei uma amiga minha para ir à minha casa e fazíamos atividade física juntas”, lembra Michele. Sete meses depois, ela alcançou os 60 kg e a família e os amigos começaram a estranhar e achar que ela estava doente.
Eu era viciada em comida, depois aprendi a me controlar e consegui manter meu peso"
Michele Ribeiro
Nas reuniões familiares, Michele se permitia escapar da dieta e isso não prejudicava porque ninguém sabia que ela estava fazendo regime.
“Eu era viciada em comida, depois aprendi a me controlar e consegui manter meu peso”, lembra. Antes de emagrecer, o café da manhã era dois ou três pães recheados com batata palha e, no almoço, sempre dois pratos ou mais.
Com a nova vida, vieram os novos hábitos e entraram na dieta de Michele os pães integrais, os sucos naturais e os alimentos light. “Eu adorava refrigerante e chocolate, mas desacostumei. Hoje tomo suco e chá verde todos os dias. Encontrei uma maneira de me manter sem exagerar para não engordar mais”, afirma.
O chocolate continuou na dieta da mineira, mas com moderação. “Antes eu comia duas caixas de bombom por semana e de uma vez só. Hoje de vez em quando como o chocolate meio amargo e vi no Bem Estar que faz bem para o coração”, diz.
Michele Ribeiro - VC no Bem Estar (Foto: Arquivo pessoal)As fotos antigas de Michele estão nas paredes das salas onde ela dá aula para incentivar as alunas (Foto: Arquivo pessoal)
Professora de ginástica
A atividade física se tornou parte tão importante na vida de Michele que ela resolveu dar aulas e ajudar outras pessoas da cidade de Itaúna. O projeto começou com aulas na própria casa da mineira: Michele organizava reuniões e contava sua história para outras pessoas com problemas de obesidade. Depois de um curso de aeróbica, ela virou professora e passou a dar aulas todos os dias.
“Dou aula para várias pessoas ao mesmo tempo. Calculo o peso que elas têm que chegar e a maioria está conseguindo. Eu trabalho em centros comunitários porque meu alvo é ajudar as pessoas com menos poder financeiro. É uma maneira de ajudar os outros e me ajudar também a manter a saúde”, avalia Michele, que coloca fotos suas antigas na parede para incentivar os alunos.
Eu sentia muito cansaço e indisposição, dormia muito. Hoje me sinto bem, acordo cedo e não sinto mais sono"
Michele Ribeiro
A saúde de Michele melhorou tanto que ela passou a ter disposição e vontade para realizar as atividades do dia-a-dia. “Eu sentia muito cansaço e indisposição, dormia muito. Hoje me sinto bem, acordo cedo e não sinto mais sono”, conta.
Os quilinhos a mais também foram problema no primeiro casamento da mineira. “Meu ex-marido ficava me chamando de barril, de lutadora de sumô”, lembra.
Michele sofreu preconceito dentro da família e para arranjar um emprego. Com o excesso de peso e a falta de vaidade, ela aparentava ser mais velha do que realmente era. “Quando eu estava gorda, pensavam que eu tinha 35 anos. Hoje com 29, as pessoas acham que eu tenho 18, 19 anos. Fico muito feliz”, conta.
Michele se separou do marido e logo arranjou um novo. “Estamos juntos há dois anos e ele me incentiva muito, me ajuda”, diz feliz. Hoje, mais vaidosa, ela se preocupa com a aparência, refez todo o guarda-roupa e se veste muito melhor. “Eu acordei para a vida e descobri que eu tinha uma cintura. Foi uma transformação total”, avalia.
Michele Ribeiro - VC no Bem Estar (Foto: Arquivo pessoal)Michele, atualmente com 63 kg e 29 anos, se sente melhor e mais feliz (Foto: Arquivo pessoal)

 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Brincadeiras e superação: palavras recorrentes na vida de Wallyson

Atacante, que sofreu com a morte do pai em 2010 e a lesão no tornozelo esquerdo, revela que leva a vida com bom humor e apoio da família

Por Ana Paula MoreiraBelo Horizonte
 A vida do atacante Wallyson do Cruzeiro é cheia de momentos marcantes, dentro e fora dos gramados. O jogador passou por algumas dificuldades nos últimos anos, como a morte do pai, em 2010, e a lesão que o tirou dos gramados por todo o segundo semestre do ano passado. Recuperado, Wallyson só pensa em jogar futebol e marcar muitos gols, como fazia, antes de se machucar. Mas garantiu, vai queimar a chuteira que usava no dia.
- Eu vou queimar. Ela está lá em casa, em Natal, mas não vou ficar com ela não. Meu irmão até pediu para ficar com ela, mas eu não a quero perto de mim, nem da minha família. É uma coisa que me fez mal.
Segundo Wallyson, esses dois momentos foram os mais difíceis de sua vida. O atacante falou com carinho da relação que tinha com o pai. Ele lembrou com emoção da morte do pai, que faleceu, em decorrência de um câncer, em 2010.
- A coisa mais importante da minha vida é meu pai e a minha família. Ele queria fazer de tudo para não me ver sofrer. E eu queria estar perto e ajudá-lo. Mas, hoje sei que ele está em lugar melhor. Eu só tenho a agradecer por tudo o que ele fez na minha vida. Tenho certeza que ele está lá em cima, olhando por mim e pela minha família. Foi um momento muito ruim na minha vida, mas tive força para superar essa pancada.
  •  
Wallyson, atacante do Cruzeiro (Foto: Ana Paula Moreira / Globoesporte.com)História de Wallyson, atacante do Cruzeiro, é de superação (Foto: Ana Paula Moreira / Globoesporte.com)
Após superar esse drama pessoal, Wallyson conquistou lugar no Cruzeiro e foi o artilheiro da Libertadores de 2012. Mas a vida pregou outra peça para o atacante. Wallyson fraturou o tornozelo esquerdo contra o Internacional, ainda pela 15ª rodada do Brasileirão. Ele passou por uma cirurgia para colocar pinos e parafusos no local e ficou quatro meses sem atuar.
- Foi uma dor tão forte que deu até vontade de desmaiar. Eu senti que tinha sido alguma coisa muito séria. O mundo caiu para mim ali. Eu estava em um momento muito bom no Cruzeiro, um ano muito gostoso com meus companheiros. Então, botei na minha cabeça que eu tinha que voltar logo para ajudar meus companheiros.
Wallyson, atacante do Cruzeiro, mostra cicatriz da cirurgia (Foto: Ana Paula Moreira / Globoesporte.com)Wallyson mostra cicatriz da cirurgia no tornozelo esquerdo (Foto: Ana Paula Moreira / Globoesporte.com)
Apesar de todos os percalços, Wallyson tem levado a vida com muito bom humor e brincadeira. O atacante gosta de colocar apelidos nos colegas e brinca com todo mundo. O garoto, nascido e criado em Natal, admitiu que aprontou muito na infância e na adolescência. Ele lembrou histórias engraçadas de quando era criança, como fugidas para jogar futebol.
- Quando ia para o colégio, a professora falava que, se chegasse sujo, suado, não poderia entrar em sala. Eu não gostava de assistir aula e chamava os amigos para jogar bola. Chegava sempre sujo. Ela falava: ‘você não quer estudar, só quer saber de jogar bola’. E era isso mesmo. Quando eu tinha 13 anos, meu pai falou que ia me apoiar e me ajudar a ser jogador.
Wallyson também não se esquece de quando juntava os amigos para ‘roubar’ água de coco de um vizinho.
- Na hora do almoço, não tinha ninguém, e queríamos tomar água de coco. Os coqueiros eram muito baixos e, para ninguém desconfiar, furávamos o coco, tirávamos a tampinha, tomávamos a água, colocávamos de novo e íamos embora. O dono pegou uma vez e nos colocou para correr. Brincávamos muito.
E as brincadeiras em Natal não ficaram apenas no passado de Wallyson. Ele contou que, ainda hoje, quando está de férias, reencontra os amigos e a família. A mãe do atacante até reclama que ele não para em casa. Wallyson explicou o que faz nas férias em Natal.
- Quando chego à minha cidade, sou a mesma pessoa de sempre. Gosto de ir com meus amigos pegar caranguejo, caçar preá, vou pescar. É o que eu gosto de fazer, não tenho vergonha de falar isso não.
Wallyson, atacante do Cruzeiro  (Foto: Ana Paula Moreira / Globoesporte.com)Wallyson se diz confiante para vo
(Foto: Ana Paula Moreira / Globoesporte.com)
Volta aos gramados
O jogador retornou aos gramados neste Campeonato Mineiro e até já marcou gol.Wallyson fez, de pênalti, o quarto gol da vitória do Cruzeiro sobre o Nacional-MG, por 4 a 2. Ele contou que teve a ajuda de Rudnei para negociar com Wellington Paulista, artilheiro celeste no Estadual, o direito de cobrar a penalidade.
- Eu pedi para bater o pênalti e fazer o gol, para ganhar mais confiança, mas ele falou que queria ser artilheiro. Não discuti, porque ele é o batedor oficial do Cruzeiro. Mas o Rudnei veio perguntar porque eu não ia bater, e eu falei. Ele foi conversar com o Paulista, que me deixou cobrar. Disse que eu merecia esse gol.
Wallyson tem retornado aos poucos aos jogos, mas garantiu que não tem medo de dividir bolas durante as partidas. O atacante afirmou que só precisa de mais ritmo de jogo.
- Não estou cauteloso. Quero ter mais ritmo de jogo. Perdi um pouco da noção do espaço do campo. Então, quero ter contato 24 horas com a bola, que é meu instrumento de trabalho. O Mancini vai me colocar aos poucos nos jogos para ganhar ritmo. A lesão ainda dói, mas é muito pouco. Eu estou muito feliz com minha volta, muito confiante.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

05/02/2012 20h58 - Atualizado em 05/02/2012 20h58 Triste, Neymar deixa Presidente Prudente mancando e em silêncio

Neymar brilhou em seu aniversário de 20 anos ao marcar seu centésimo gol como profissional (veja ao lado um clipe especial dos 100 gols do atacante), mas a festa não foi completa. A derrota por 2 a 1 diante do rival Palmeiras em uma virada nos minutos finais abateu o jogador, que deixou o Prudentão em silêncio e mancado.
- Ele está triste. É legal pelo lado do gol no aniversário, mas uma derrota desse jeito machuca um pouco. Ele jogou bem, como sempre. É difícil não jogar bem - disse o técnico Muricy Ramalho.
O atacante não esteve em um de seus melhores dias, mas teve lampejos de genialidades com dribles desconcertantes. Por isso, Neymar, mais uma vez, foi caçado em campo. Durante o jogo, ele reclamou muito das investidas duras dos palmeirenses. Não raras vezes, o jogador levou a mão às pernas doloridas. As pancadas não devem tirá-lo de campo, mas, para prevenir qualquer lesão, Neymar voltará para Santos com bolsas de gelos nas duas pernas.
A "ousadia e a alegria” terão de esperar a dor passar para voltar. Os jogadores do Santos costumam conversar com a imprensa depois das partidas em uma zona mista, mas a derrota pesou tanto que os bate-papos foram cancelados pelo Peixe. Visivelmente abatido, Neymar teve de se calar em seu aniversário.
info Gols Neymar - 100 gols - CORRIGIDO (Foto: artesportew)

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

31/01/2012 11:36 Contusões impedem o técnico Lourival Silva de definir o Penedense

O técnico Lourival Silva realizou o último coletivo na manhã dessa terça-feira, visando o jogo diante do Murici, partida prevista para essa quarta, às 15hs, no estádio Dr. Alfredo Leahy e válida pela sexta rodada do Campeonato Alagoano de Futebol.
Com um gol isolado de Marcos, os titulares derrotaram os reservas e agora, todo o grupo está focado numa nova vitória, agora, diante do atual líder do Estadual.
Depois de um trabalho bem intenso, onde continuou exigindo uma forte pegada na marcação e muita velocidade na saída de bola da defesa para o ataque, o treinador ribeirinho não pôde definir o time que sairá jogando contra o alviverde da Zona da Mata.
Com uma série de jogadores lesionados, Lourival vai aguardar o parecer do Departamento Médico, para poder escalar a sua equipe. Branquinho, Ricardo Perucaba e Jan, estão apresentando problemas de ordem médica. Todavia, deverão passar por testes minutos antes do jogo, para que seja definida a possibilidade de atuar, ou não, nesse difícil compromisso.
A maior novidade da atividade coletiva, foi o volante Marco Antônio, jogador indicado pelo técnico ribeirinho. Caso Ricardo Perucaba não tenha condições físicas de jogar, o novo contratado, se regularizado, fará a sua estreia.
Mesmo assim e apesar dessa dúvidas, pelo grupo que jogou nesse coletivo o Penedense deve ir à campo com: Dida; Ricardinho, Evanílson, Marcos Vinícius e Jan (Juninho); Paulistinha, Ricardo Perucaba (Marco Antônio), Da Silva e Jackson; Marcos e Branquinho (Kanu).
por Robson Lessa

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

1º COPA DOS CAMPEÕES -CÊRRO CORÁ

Futebol Amador!

ABERTURA DA I COPA DOS CAMPEÕES SERÁ DOMINGO 29/02 EM C CORÁ


Depois de definir os participantes do I COPA DOS CAMPEÕES de 2012,a coordenação oficializou a abertura para o próximo domingo 29/02/2012, no Estadio Oton Osório em Cerro Corá com o clássico das antigas entreJUVENTUS de Cerro Corá e o tradicional POTENGI de São tomé. 
O bola vai rolar e grandes jogos vão acontecer a partir desse domingo em Cerro Corá pela I COPA DOS CAMPEÕES - Equipes de Cerro Corá, Lagoa Nova, Tenente Laurentino e São Tomé farão grandes jogos para a torcida que comparecerem acompanhar.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Definido o Calendário para as Eleições Municipais 2012

Dentro das resoluções baixadas pelo  Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ficou assim definido o calendário eleitoral para as eleições  municipais de 2012.


CALENDÁRIO ELEITORAL
09/05 - Término do prazo para o eleitor pedir inscrição eleitoral, transferência de domicílio ou alteração no título de eleitor para quem mudou de endereço dentro do município
10/06 - Início do período para a realização de convenções dos partidos para escolha de candidatos, que ficam proibidos de participar de programas de rádio e televisão.
30/06 - Término do prazo para a realização das convenções.
05/07 - Último dia para os partidos políticos e coligações apresentarem, no cartório eleitoral competente, até às 19h, o pedido de registro de candidatos.
05/07 - Início do período em que os cartórios eleitorais e as secretarias dos tribunais eleitorais funcionarão em regime de plantão aos sábados, domingos e feriados.
06/07 - Liberação da propaganda eleitoral
07/07 - Os agentes públicos não podem nomear, contratar ou admitir, demitir sem justa causa, remover, transferir ou exonerar servidor público até a posse dos eleitos, inclusive os aprovados em concursos públicos homologados até esta data.
09/07 - Término do prazo para o eleitor com deficiência ou dificuldade de locomoção pedir transferência para seção eleitoral especial.
08/08 - Último dia para o eleitor que estiver fora do domicílio eleitoral pedir a segunda via do título em qualquer cartório eleitoral.
21/08 - Início do período para a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.
07/09 - Término do prazo para a entrega dos títulos eleitorais de quem se inscreveu ou pediu transferência
02/10 - Último dia para a realização de debates no rádio e televisão.
07/10 - Dia das eleições

ESQUEMAS TÁTICOS DE FUTEBOL DE CAMPO

sse sistema foi muito utilizado a partir da Copa de 1990 na Itália, pois muitas seleções o utilizaram naquele torneio. Veio como uma alternativa para marcar o 4-4-2, visto que os 3 zagueiros garantiriam a sobra a todo momento. Os “laterais” nesse sistema passam a ser chamados de alas porque ganham novas funções tanto na parte defensiva quando devem marcar mais “por dentro” quanto na parte ofensiva quando tem participação ativa na armação do jogo. A inteligência e as características dos alas são fundamentais para que esse sistema de jogo funcione.


A campeã italiana montou um esquema acreditando na habilidade do meia francês Zidane.

A Juventus jogou com: 1- Peruzzi, 2- Brindelli, 3- Montero, 4- Ferrara (Iuliano); 5- Di Livio, 8- Deschamps, 6- Davids, 7- Torricelli, 9- Zidane; 10- Del Piero, 11-Inzaghi
O esquema é bem flexível. O time joga num 3-4-1-2, mas se Torricelli recuar, estabelece-se um 4-4-2 ou mesmo um 4-3-1-2. O hábil meia Zidane cuidava das armações das jogadas, auxiliado por Dvids e Deschamps, que também tinham funções de marcação. Os alas também apoiavam constantemente, municiando Del Piero e, mais à frente, Inzaghi. A equipe, quando atacada, defendia-se com os 3 zagueiros, os dois laterais e os dois volantes (Davids e Deschamps), ou seja, 7 jogadores. Quando o time atacava, todo o meio-de-campo e os alas ajudavam os atacantes Del Piero e Inzaghi. Os lançamentos em profundidade de equipes adversárias não costumava ter sucesso, visto que a equipe jogava bem fechada atrás.


A Internazionale montou um esquema todo voltado pra Ronaldo

A Inter formou com: 1- Pagliuca, 2- Zanetti, 3- West, 4- Bergomi, 6- Sartor; 5- Simeone, 8- Zé Elias, 7- Moriero, 9- Zamorano, 11- Djorkaef; 10 - Ronaldo
O esquema 4-2-3-1 favorece, claramente, a habilidade do brasileiro Ronaldinho. São 2 zagueiros centrais, 2 laterais, 2 meias de marcação, 3 meias ofensivos e apenas um atacante. A formação parece defensiva, o que não é verdade, visto que Moriero, Zamorano e Djorkaef têm características bem ofensivas. Além disso, Zé Elias costumava avançar, ajudando o ataque. Quando a equipe está perdendo, os 3 meias ofensivos (ou algum deles) podem encostar mais em Ronaldinho, podendo tornar o esquema um 4-2-2-2, um 4-4-2 (em caso de vitória parcial da equipe, voltando-se os meias ofensivos) ou ainda um 4-2-4 (mais raramente). Os meias podem, ainda, juntar-se em linha, formando um 4-5-1. Conclui-se, portanto, que o esquema é bem versátil e é favorecido pela boa qualidade técnica dos jogadores. Quando a equipe ataca, isso acontece com no mínimo 4 jogadores, que costumam ser apoiados pelos laterais. Quando defende, consegue aglomerar, se preciso, 8 jogadores fechando o meio e a defesa. Na frente, Ronaldinho faz os gols necessários, sempre auxiliado pela linha de 3 meias ofensivos.


A Noruega jogou na Copa de 1998 com um esquema inovador

1- Grodas, 2- Berg, 4- Eggen, 3- Johnsen, 6- Bjornebye; 10- Havard Flo, 11- Leonhardsen, 7- Mykland, 5- Rekdal, 8- Strand (Riseth); 9- Tore A. Flo

O técnico Egil Olsen montou sua equipe num 4-5-1 com o meio-de-campo jogando em linha. Os meias tinham funções defensivas e ofensivas e o esquema poderia ser transformado num 4-4-2 ou num 4-6-0 quando fosse necessário. As jogadas de ataque costumavam basear-se em cruzamentos para o grandalhão Tore Flo, que cabeceava para fora da área, onde se encontrava um meia que chutava a gol. As jogadas de ataque costumavam ser comandadas por Mykland. Na prática, a equipe norueguesa mostou um esquema com jogadores bem defensivos, capazes de fechar o meio e ajudar a defesa. Quando necessário, Tore recuava para fechar o meio, não ficando assim qualquer homem à frente. 



O Líbero A função de líbero foi criada na Europa com o intuito de ser mais uma proteção à zaga
O número 3 do esquema acima é o líbero O verdadeiro líbero joga atrás dos zagueiros, mas também tem obrigações ofensivas, apoiando e atacando. A função de líbero é, portanto, muito difícil de ser executada. Poucos foram aqueles que executaram essa função com perfeição. Beckenbauer foi o mais perfeito de todos os líberos, mas pode-se ainda citar Matthäus e Baresi, além de outros.
Na verdade, o líbero é responsável por proteger o gol, quando a defesa joga mais à frente. Caso a defesa marcasse mais atrás, perto do goleiro, não haveria necessidade do líbero. O líbero é quem joga na sobra da defesa. Teoricamente, ele ainda impede grandes espaços entre os zagueiros e o goleiro, dificultando assim, lançamentos em profundidade e o avanço livre de atacantes velozes. 


4-2-4
A Seleção Brasileira de 1970 foi a mais brilhante equipe que já passou por um campo de futebol:
Técnica aliada à tática, uma combinação perfeita

O Brasil de 1970 era formado por: 
1- Felix, 2- Carlos Alberto, 3- Britto, 5- Piazza, 4- Everaldo; 6- Clodoaldo, 8- Gerson; 11- Rivelino, 7- Jairzinho, 10- Pelé, 9- Tostão
Apesar do 4-2-4, o time jogava posicionado muito recuado para a época, sempre buscando o contra-ataque.Quando o time defendia, todo o time voltava, ficando só Tostão, que era o reserva natural de Pelé até antes de Zagallo assumir a Seleção, na frente. Quando tomava a bola, o time partia em bloco para o contra-ataque. Gérson comandava o meio-de-campo e chegava ao gol, Jairzinho fechava tanto pelo meio, quanto abria pelas pontas e Tostão era o homem mais à frente, sempre comandando o ataque com Pelé. O time, enfim, atacava com no mínimo 4 jogadores, mas comumente atacava com 5 ou 6 jogadores. O time contava ainda boas jogadas ensaiadas e nuances táticas, como o avanço de Piazza até o meio-de-campo e a rolada de bola de Pelé para o capitão Carlos Alberto chutar de fora da área.


2-3-5
O Flamengo de 54 sagrou-se campeão estadual e revelou uma ótima equipe
1- Garcia, 2- Tomires, 3- Pavão; 4- Jadir, 5- Dequinha, 6- Jordan; 7- Joel, 8- Rubens, 9- Índio, 10- Evaristo, 11- Zagallo
O primeiro esquema tático adotado no futebol moderno foi o 2-3-5. É óbvio que a preocupação defensiva era mínima e primava-se pelo futebol ofensivo. Não eram incomuns goleadas homéricas, graças à fragilidade das defesas. O center-half (no exemplo Dequinha) era, comumente, o mais hábil jogador do time. Organizava as jogadas, passava curto e lançava em profundidade, além de marcar. Foi dele que originou-se o volante. Dos halfs direito e esquerdo (Jadir e Jordan, no exemplo) originaram-se os laterais e alas. Os times também tinham um centroavante (ou center-forward), que jogava pelo meio (Índio), 2 meias atacantes (Rubens e Evaristo) e dois pontas (Joel e Zagallo). Os zagueiros não costumavam avançar. Os meias tinham mais funções ofensivas do que defensivas e os atacantes não voltavam. Um time costumava atacar com 6 a 8 atacantes contra 2 a 4 zagueiros, o que causava óbvia fragilidade defensiva. Vale ainda lembrar a excepcional qualidade técnica de boa parte dos atacantes da época, dificultando ainda mais o trabalho defensivo.

WM O WM foi considerada uma das primeiras organizações táticas no futebol
Repare que as linhas pretas, unidas, formam o desenho de um W e de um M
No fim da década de 20, na Inglaterra, o inglês Chapman criou o WM. Esse esquema foi trazido para o Brasil através do técnico Dori Krueschner. Eram 3 zagueiros (números 2, 3 e 4), dois meias defensivos (5 e 6), dois meias ofensivos (8 e 7) e três atacantes (9, 10, e 11). A essência do novo esquema de Chapman era o recuo do centromédio (número 3), de modo que ele exercesse a função de um zagueiro central. A defesa ficou mais protegida com o estabelecimento de 2 meias defensivos, o que possibilitou uma melhor marcação dos atacantes adversários.

Ferrolho A Suíca inventou o Ferrolho Suíço, que fez sucesso no futebol

A Suíça formava com: 1- Huber, 3- Minelli, 2- Lehmann, 4- Springer, 5- Vernati; 6- Loertschner, 8- Amado; 7- Abbegglen III, 10- Bickel, 9- Wallaschek, 11- Aeby

Em 1935 o técnico austríaco Karl Rappan, dirigindo a Suíça, criou o Ferrolho (Riegel). No Ferrolho, um zagueiro jogava mais trás, fixo, protegido por mais 3 zagueiros (no esquema, os números 2, 4 e 5) e 1 ou 2 atacantes ajudando o meio (números 6 e 8), sendo que um jogava mais atrás, enquanto o outro era o grande responsável pela ligação om o ataque. O esquema foi inovador e surpreendente, eliminando, inclusive, a Alemanha. Várias variações deste esquema foram adotadas na Copa de 62 e a base teórica deste esquema (marcação sob pressão, meias/atacantes marcando e zagueiro fixo) é adotada até hoje.