Às vésperas de seu quarto Fla-Flu pelo lado rubro-negro, Thiago Neves exalta o novo clube evitando provocar o rival
RIO - Quando entra na área adversária em velocidade, e precisa calcular o tempo do cruzamento e ajeitar o corpo para cabecear a bola mudando sua trajetória para fazer o gol, como fez contra o Fluminense na semifinal da Taça Rio e contra o São Paulo no domingo, Thiago Neves precisa de muito equilíbrio, ainda que faça tudo instintivamente. Em 2011, a cada entrevista nas semanas que antecedem um Fla-Flu, ele parece caminhar por uma corda bamba evitando a queda para qualquer lado: procura manifestar felicidade e contentamento pela fase de neo-rubro-negro que vive este ano, mas sem desrespeitar o passado tricolor, ainda mais às vésperas do clássico.
No domingo, a ausência de Ronaldinho Gaúcho o recoloca no centro das atenções e esperanças rubro-negras. Nos três clássicos de 2011 até aqui Thiago fez um gol mas perdeu uma cobrança na decisão de pênaltis vencida pelo Flamengo na Taça Rio. No Brasileiro, deu o passe para o gol da vitória feito por Willians no primeiro turno. Instado a comparar os dois clubes, o camisa 7 equilibrou-se bem:
- No Flamengo, as coisas são maiores, seja quando se ganha ou a cobrança nas derrotas. Não que seja maior (que o Fluminense), mas é diferente, não sei explicar. Só estando aqui para saber. E tem a torcida, né, que não tem comparação com nenhuma no mundo - disse Thiago Neves, ressaltando a importância deste Fla-Flu, quando os rivais chegam empatados em pontos no limite entre os que estarão dentro ou fora da Libertadores de 2012. - Até tem tempo para recuperar depois, mas complica. Se a gente ganhar, entra na briga, sim, pelo título.
Brilhar na reta final do Brasileiro pode ser fundamental para Thiago convencer de vez o Flamengo a não medir esforços por sua permanência. Ele está emprestado pelo Al Hilal, da Arábia Saudita, e tem direitos fixados em 8 milhões, que o Flamengo precisa pagar até novembro. O clube diz que tem interesse em mantê-lo, e Thiago faz lobby:
- Quero ficar. Já deixei isso bem claro para o Vanderlei e para a Patrícia. Minha família está bem, me sinto bem.
As duas vitórias consecutivas reanimaram o Flamengo, que volta a falar até em título abertamente e vive dias mais tranquilos. Na reapresentação, ontem, no Ninho do Urubu, o diretor executivo, Luiz Augusto Veloso, e o gerente de futebol, Isaías Tinoco, que tiveram uma briga no fim da semana passada, se reencontraram e trabalharam em aparente normalidade.
O meia Renato já convocou torcedores para o Fla-Flu.
- Talvez o futebol do Rio não tenha tido outro momento assim no Brasileiro, com os quatro brigando em cima. E o Fla-Flu é um clássico à parte, sempre. Vai ser um jogo de muita luta, muita briga, de detalhes. Quem for não vai se arrepender.
O técnico Vanderlei Luxemburgo deve começar a treinar hoje alternativas para os três desfalques (além de Ronaldinho, os volantes Aírton e Willians). O lateral-esquerdo Júnior César reapresentou-se ontem com dores na coxa direita, ficará em tratamento e também é dúvida para o jogo.
Taça das Bolinhas
Em mais um capítulo da interminável novela, o Flamengo conseguiu ontem uma vitória na Justiça do Rio sobre o caso da taça das Bolinhas, criada para presentear o primeiro pentacampeão brasileiro e que virou objeto de disputa com o São Paulo. O Tribunal de Justiça do Estado determinou que o clube paulista devolva o troféu à Caixa Econômica Federal (CEF). A taça está com o São Paulo desde fevereiro, quando a CBF determinou que a CEF o entregasse ao tricolor. Depois, a CBF reconheceu o penta rubro-negro.
RIO - Quando entra na área adversária em velocidade, e precisa calcular o tempo do cruzamento e ajeitar o corpo para cabecear a bola mudando sua trajetória para fazer o gol, como fez contra o Fluminense na semifinal da Taça Rio e contra o São Paulo no domingo, Thiago Neves precisa de muito equilíbrio, ainda que faça tudo instintivamente. Em 2011, a cada entrevista nas semanas que antecedem um Fla-Flu, ele parece caminhar por uma corda bamba evitando a queda para qualquer lado: procura manifestar felicidade e contentamento pela fase de neo-rubro-negro que vive este ano, mas sem desrespeitar o passado tricolor, ainda mais às vésperas do clássico.
No domingo, a ausência de Ronaldinho Gaúcho o recoloca no centro das atenções e esperanças rubro-negras. Nos três clássicos de 2011 até aqui Thiago fez um gol mas perdeu uma cobrança na decisão de pênaltis vencida pelo Flamengo na Taça Rio. No Brasileiro, deu o passe para o gol da vitória feito por Willians no primeiro turno. Instado a comparar os dois clubes, o camisa 7 equilibrou-se bem:
- No Flamengo, as coisas são maiores, seja quando se ganha ou a cobrança nas derrotas. Não que seja maior (que o Fluminense), mas é diferente, não sei explicar. Só estando aqui para saber. E tem a torcida, né, que não tem comparação com nenhuma no mundo - disse Thiago Neves, ressaltando a importância deste Fla-Flu, quando os rivais chegam empatados em pontos no limite entre os que estarão dentro ou fora da Libertadores de 2012. - Até tem tempo para recuperar depois, mas complica. Se a gente ganhar, entra na briga, sim, pelo título.
Brilhar na reta final do Brasileiro pode ser fundamental para Thiago convencer de vez o Flamengo a não medir esforços por sua permanência. Ele está emprestado pelo Al Hilal, da Arábia Saudita, e tem direitos fixados em 8 milhões, que o Flamengo precisa pagar até novembro. O clube diz que tem interesse em mantê-lo, e Thiago faz lobby:
- Quero ficar. Já deixei isso bem claro para o Vanderlei e para a Patrícia. Minha família está bem, me sinto bem.
As duas vitórias consecutivas reanimaram o Flamengo, que volta a falar até em título abertamente e vive dias mais tranquilos. Na reapresentação, ontem, no Ninho do Urubu, o diretor executivo, Luiz Augusto Veloso, e o gerente de futebol, Isaías Tinoco, que tiveram uma briga no fim da semana passada, se reencontraram e trabalharam em aparente normalidade.
O meia Renato já convocou torcedores para o Fla-Flu.
- Talvez o futebol do Rio não tenha tido outro momento assim no Brasileiro, com os quatro brigando em cima. E o Fla-Flu é um clássico à parte, sempre. Vai ser um jogo de muita luta, muita briga, de detalhes. Quem for não vai se arrepender.
O técnico Vanderlei Luxemburgo deve começar a treinar hoje alternativas para os três desfalques (além de Ronaldinho, os volantes Aírton e Willians). O lateral-esquerdo Júnior César reapresentou-se ontem com dores na coxa direita, ficará em tratamento e também é dúvida para o jogo.
Taça das Bolinhas
Em mais um capítulo da interminável novela, o Flamengo conseguiu ontem uma vitória na Justiça do Rio sobre o caso da taça das Bolinhas, criada para presentear o primeiro pentacampeão brasileiro e que virou objeto de disputa com o São Paulo. O Tribunal de Justiça do Estado determinou que o clube paulista devolva o troféu à Caixa Econômica Federal (CEF). A taça está com o São Paulo desde fevereiro, quando a CBF determinou que a CEF o entregasse ao tricolor. Depois, a CBF reconheceu o penta rubro-negro. RIO - Quando entra na área adversária em velocidade, e precisa calcular o tempo do cruzamento e ajeitar o corpo para cabecear a bola mudando sua trajetória para fazer o gol, como fez contra o Fluminense na semifinal da Taça Rio e contra o São Paulo no domingo, Thiago Neves precisa de muito equilíbrio, ainda que faça tudo instintivamente. Em 2011, a cada entrevista nas semanas que antecedem um Fla-Flu, ele parece caminhar por uma corda bamba evitando a queda para qualquer lado: procura manifestar felicidade e contentamento pela fase de neo-rubro-negro que vive este ano, mas sem desrespeitar o passado tricolor, ainda mais às vésperas do clássico.
No domingo, a ausência de Ronaldinho Gaúcho o recoloca no centro das atenções e esperanças rubro-negras. Nos três clássicos de 2011 até aqui Thiago fez um gol mas perdeu uma cobrança na decisão de pênaltis vencida pelo Flamengo na Taça Rio. No Brasileiro, deu o passe para o gol da vitória feito por Willians no primeiro turno. Instado a comparar os dois clubes, o camisa 7 equilibrou-se bem:
- No Flamengo, as coisas são maiores, seja quando se ganha ou a cobrança nas derrotas. Não que seja maior (que o Fluminense), mas é diferente, não sei explicar. Só estando aqui para saber. E tem a torcida, né, que não tem comparação com nenhuma no mundo - disse Thiago Neves, ressaltando a importância deste Fla-Flu, quando os rivais chegam empatados em pontos no limite entre os que estarão dentro ou fora da Libertadores de 2012. - Até tem tempo para recuperar depois, mas complica. Se a gente ganhar, entra na briga, sim, pelo título.
Brilhar na reta final do Brasileiro pode ser fundamental para Thiago convencer de vez o Flamengo a não medir esforços por sua permanência. Ele está emprestado pelo Al Hilal, da Arábia Saudita, e tem direitos fixados em 8 milhões, que o Flamengo precisa pagar até novembro. O clube diz que tem interesse em mantê-lo, e Thiago faz lobby:
- Quero ficar. Já deixei isso bem claro para o Vanderlei e para a Patrícia. Minha família está bem, me sinto bem.
As duas vitórias consecutivas reanimaram o Flamengo, que volta a falar até em título abertamente e vive dias mais tranquilos. Na reapresentação, ontem, no Ninho do Urubu, o diretor executivo, Luiz Augusto Veloso, e o gerente de futebol, Isaías Tinoco, que tiveram uma briga no fim da semana passada, se reencontraram e trabalharam em aparente normalidade.
O meia Renato já convocou torcedores para o Fla-Flu.
- Talvez o futebol do Rio não tenha tido outro momento assim no Brasileiro, com os quatro brigando em cima. E o Fla-Flu é um clássico à parte, sempre. Vai ser um jogo de muita luta, muita briga, de detalhes. Quem for não vai se arrepender.
O técnico Vanderlei Luxemburgo deve começar a treinar hoje alternativas para os três desfalques (além de Ronaldinho, os volantes Aírton e Willians). O lateral-esquerdo Júnior César reapresentou-se ontem com dores na coxa direita, ficará em tratamento e também é dúvida para o jogo.
Taça das Bolinhas
Em mais um capítulo da interminável novela, o Flamengo conseguiu ontem uma vitória na Justiça do Rio sobre o caso da taça das Bolinhas, criada para presentear o primeiro pentacampeão brasileiro e que virou objeto de disputa com o São Paulo. O Tribunal de Justiça do Estado determinou que o clube paulista devolva o troféu à Caixa Econômica Federal (CEF). A taça está com o São Paulo desde fevereiro, quando a CBF determinou que a CEF o entregasse ao tricolor. Depois, a CBF reconheceu o penta rubro-negro.
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